O consumo de substâncias psicoativas no Brasil representa um grave problema de saúde pública, produzindo impactos sociais como conflitos familiares, violência e internações hospitalares.
Infelizmente, essa crescente expansão do uso de drogas não poupa nem mesmo as mulheres em idade fértil, que estão suscetíveis a engravidar. A gravidez significa uma fase de profunda mudança na vida das mulheres, trazendo transformações importantes em seu corpo, função na sociedade e bem-estar emocional.
A utilização indevida ou a dependência de drogas podem determinar consequências físicas e mentais graves para a mãe, causando preocupações em diferentes esferas da sociedade.
Além dos perigos para a saúde materna, há também efeitos adversos para o feto, já que muitas dessas substâncias atravessam a barreira placentária e alcançam a corrente sanguínea do bebê em desenvolvimento.
Diante dessas graves consequências, é fundamental que as mulheres interrompam o uso de drogas, sejam legais ou ilegais, antes de engravidar. Caso o consumo persista durante a gestação, é decisivo interrompê-lo o quanto antes.
Através deste artigo, falaremos sobre os impactos negativos com o uso de substâncias psicoativas durante a gravidez. Não deixe de conferir os detalhes.
Quais são os riscos para mãe e bebê devido ao uso de drogas na gravidez?
1. Impactos da Dependência Química nos Recém-Nascidos Os recém-nascidos podem vivenciar sintomas de abstinência dessas drogas, incluindo convulsões e tremores.
2. Riscos de Deficiência Intelectual devido ao Uso de Drogas na Gravidez O consumo de álcool também se mostra prejudicial durante a gestação, resultando na Síndrome Fetal Alcoólica quando ingerido após o terceiro ou quarto mês.
3. Impacto nas Lesões do Desenvolvimento Fetal Substâncias mais pesadas, como anfetaminas e cocaína, ou psicotrópicas, como álcool e soníferos, podem causar malformações ou lesões fetais.
4. Relação com Infecções Materno-Fetais Os riscos associados ao uso de drogas vão além da exposição direta do feto às substâncias. Mães que consomem essas substâncias podem transmitir doenças como rubéola, sífilis e toxoplasmose para o bebê.
5. Ligação com Natimorto O uso de entorpecentes durante a gestação aumenta o risco de natimortos, caracterizados pela morte do feto no útero.
6. Associação com Aborto Espontâneo O uso de substâncias prejudiciais à saúde durante a gravidez aumenta a probabilidade de aborto espontâneo, um processo abrupto que encerra a gestação antes do tempo.
7. Risco de Nascimento Prematuro A dependência química durante a gestação também está relacionada a nascimentos prematuros.
8. Consequências na Microcefalia A microcefalia, uma condição neurológica que envolve o crescimento inadequado do cérebro no crânio, pode ser provocada por causas genéticas ou ambientais. O uso de drogas durante a gravidez está entre os principais fatores que podem levar a essa condição.
9. Comprometimento do Desenvolvimento Cognitivo O transtorno de déficit de atenção é frequentemente observado na infância, persistindo por toda a vida.
Conclusão
Dessa forma, é claro que o consumo de substâncias psicoativas durante a gravidez traz uma série de riscos consideráveis tanto para as mães quanto para os bebês em desenvolvimento.
As consequências podem afetar recém-nascidos até possíveis casos de natimorto, aborto espontâneo, nascimento prematuro e deficiências intelectuais.
Diante desse cenário preocupante, é decisivo desenvolver a conscientização sobre os perigos do uso de drogas na gestação, incentivando a procura por tratamento e apoio apropriado para assegurar a saúde e o bem-estar de mães e bebês.